Horário de verão não será retomado este ano.
A decisão do governo foi tomada em uma reunião que avaliou os impactos econômicos e energéticos da medida.
A conclusão é que o benefício econômico não justifica o adiantamento do relógio em uma hora.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirma que houve zelo e cuidado ao debater o tema.
O horário de verão foi discutido dez vezes por especialistas num prazo de 45 dias.
O ministro informou que ficou concluído que o Brasil possui segurança energética e que passa por um processo de restabelecimento da condição hídrica, mesmo que modesto.
O Operador Nacional do Sistema tinha recomendado a volta do horário de verão para que o país pudesse enfrentar a crise hídrica provocada pela falta de chuvas.
O Brasil passa pela maior seca desde 1950 e o adiantamento do relógio seria uma forma de aliviar a pressão sobre o sistema elétrico com a redução da demanda e do consumo de energia.
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