No final da manhã de , quarta-feira, dia 10, o destacamento de Bom Sucesso do 8º Batalhão, que tem sua sede em Lavras, foi acionada para atender uma ocorrência de homicídio no centro daquela cidade.

Os policiais se dirigiram para o local e foram informados por uma testemunha que uma motocicleta Honda de 250 cilindradas de cor preta, com dois ocupantes, parou na frente da obra onde trabalhava a vítima, os dois desceram da motocicleta e entraram na obra, e que a vítima, ao ver os dois homens, saiu correndo para os fundos da obra sendo perseguido pelos dois que atiraram repetidas vezes.

A vítima pulou sobre o telhado de uma casa vizinha, mas foi alvejado pelos disparos e morreu em cima do telhado.

A vítima foi identificada como sendo Gustavo Júnior dos Santos, 28 anos, ele era egresso do sistema prisional e vinha sendo monitorado pela Polícia Militar conforme determinação judicial devido as restrições impostas pela justiça.

A testemunha disse que os atiradores usavam calças e jaquetas de motociclistas de cor preta, o garupa carregava nas costas uma mochila também de cor preta, os dois usavam também capacetes pretos. A testemunha disse também que Gustavo trabalhava como servente de pedreiro e que ele disse-lhe que estava com muito medo de sair de casa e andar nas ruas porque estava jurado de morte por um traficante.

A testemunha contou também que a vítima chegou a trabalhar para o tráfico de drogas, mas que havia cansado desta vida no mundo do crime e que deixou o submundo do tráfico, porém, foi jurado de morte pelo traficante, que a testemunha não sabe o nome, pois Gustavo não revelou.

A testemunha contou também que após matar Gustavo, os dois subiram na motocicleta e foram embora pela mesma rua que vieram e que viu quando eles seguiram em direção a MG-332, que dá acesso ao município de Ijaci e a BR-381. Apesar de a motocicleta ter sido flagrada por câmeras de vídeo monitoramento do município, não foi possível identificar a placa.

A vítima foi atingida no rosto, característica de execução, e também havia perfurações nas pernas, tórax, braço e cabeça. A polícia não havia identificado o calibre das armas usadas, esse trabalho ficará por conta das investigações da Polícia Civil e necropsia.

 Fonte:jornaldelavras