GREVE- Professores de universidades e institutos federais entram em greve; paralisação é por reajuste salarial
Brasil
Publicado em 16/04/2024

Professores de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais entram em greve.

 

A mobilização nacional é por tempo indeterminado.

 

A categoria reivindica reajuste salarial de 22%, divididos em três parcelas iguais de 7,06% —a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.

 

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior, a proposta apresentada pelo governo foi de reajuste salarial zero, com aumentos dos valores de benefícios: o auxílio alimentação passaria de R$ 658 para R$ 1000; a assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.

 

A proposta foi rejeitada em reunião com a participação de 34 seções sindicais do setor, que decidiram pela paralisação.

 

Os professores aderiram ao movimento iniciado há pouco mais de um mês pelos servidores técnico-administrativos, que pleiteiam reajuste ainda maior, de 34%, também dividido em 3 parcelas pagas entre este ano e 2026.

 

Em nota, Ministério da Educação informou que está negociando os reajustes salariais de técnicos e professores e lembrou que, no ano passado promoveu reajuste de 9% para todos os servidores.

 

Até o começo da tarde desta segunda-feira, 15 de abril, primeiro dia de greve dos professores, ao menos 18 universidades federais, centros de educação tecnológicas e institutos federais haviam aderido à mobilização. Incluindo as Universidades Federais de Brasília, do Ceará e Paraná.

 

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