Números apresentados pelo Ministério da Saúde esta semana indicaram que a epidemia de dengue no Brasil está estabilizada.
Com mais de 4 milhões e 700 mil casos registrados desde janeiro e quase 2 mil e 600 óbitos confirmados até o momento, os dados mostram que 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e dois estados estão com estabilidade.
Mas os dados apresentados pela pasta trouxeram uma outra preocupação, a Chikungunya, doença que também é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Desde o começo do ano, são quase 183 mil casos prováveis de Chikungunya, com 102 mortes confirmados e 106 em investigação. Uma letalidade, neste momento, de 0,06 [para cada 100 mil habitantes] – maior que a da dengue que, de acordo com o boletim mais recente, é de 0,05 morte para cada 100 mil habitantes.
Dengue e chikungunya têm sintomas e sinais parecidos; enquanto a dengue causa, principalmente, dores no corpo, musculares, a chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações.
Essas dores articulares podem permanecer por vários meses, o que acaba afetando bastante a qualidade de vida do paciente.
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