Praticamente uma de cada cinco cidades brasileiras enfrenta em situação de seca extrema ou severa.
O Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o Cemaden, que é um órgão ligado ao governo federal, monitora a estiagem no país e classifica as cidades em quatro categorias de seca: fraca, moderada, extrema e severa.
Atualmente, mais de três mil municípios ou seja, mais da metade do país, vive sob alguma dessas condições.
E mil e 24 cidades estão nas classificações mais altas, sob seca extrema ou severa.
Os estados mais afetados são Amazonas, Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Tocantins.
Nessas unidades da federação, todas as cidades estão sob alguma classificação de seca.
A estiagem afeta o abastecimento e causa prejuízos na agricultura e pecuária. Além disso, muitas localidades que dependem do transporte por rio, ficam isoladas.
Sem falar que o tempo mais seco também aumenta o risco de incêndios em matas e áreas florestais, e a falta de umidade torna o ar difícil de respirar, impactando de maneira negativa a saúde humana.
Basicamente, como não choveu o que deveria ter chovido na região Norte, a umidade esperada para essa época do ano, que deveria ser transportada para o resto do país, por meio das correntes de ar, deixou de existir e a seca se alastrou pelo território nacional.
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