A Polícia Militar foi chamada para comparecer na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atender uma ocorrência de agressão física, pois chegou naquela unidade de saúde, uma mulher trans ferida. Ela contou que foi agredida na rua Domingos Canestri, nas proximidades do cemitério São Miguel.
Os policiais, quando chegaram ao local, depararam com a mulher machucada. Ela contou aos militares que estava exercendo suas atividades profissionais nas proximidades do cemitério São Miguel, quando um indivíduo chegou e questionou a respeito de valores do programa sexual, ocasião que ele ficou contrariado com o valor e passou a agredir a mulher com palavras e, em dado momento, se apoderou de uma pedra e a agrediu fisicamente.
Segundo seu relato, ela ficou desacordada por alguns instantes e, quando recuperou a consciência, encontrou uma amiga e relatou o que havia acontecido. Pelo seu relato, a amiga concluiu que se tratava de uma pessoa conhecida naquela região.
A amiga chamou um Uber e a levou até a UPA para atendimento médico. Segundo boletim médico, a vítima apresentava lesões no rosto, ombro e joelho esquerdo.
De posse das informações, a Policia Militar saiu ao encalço do agressor, porém, sem êxito. A vítima foi orientada pelos militares que ela procurasse também a Polícia Civil para registrar o fato. Os policiais mostraram uma fotografia do suspeito e ela confirmou ser ele mesmo o agressor.
Para registro, em 2023 houve 155 mortes de pessoas trans no Brasil, sendo 145 casos de assassinatos e dez que cometeram suicídio após sofrer violências ou devido à invisibilidade trans. O número de assassinatos aumentou 10,7%, em relação a 2022, quando houve 131 casos.
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